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Termina o primeiro dia de julgamento de ex-delegado em Ouro Preto


Terminou às 21h43 de hoje, 1º de dezembro, o primeiro dia de julgamento do ex-delegado G.A.T.N. em Ouro Preto. Ele é acusado de atirar na namorada, A.L.S. em abril de 2013. A vítima faleceu no dia 3 de junho do mesmo ano. Durante a sessão de hoje, que começou às 12h30, foram ouvidos todas as testemunhas e informantes arrolados pela acusação e pela defesa. O Conselho de Sentença formado é composto por sete homens. Os trabalhos estão sendo presididos pela juíza Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque Silva. Representa o Ministério Público o promotor Vinícius Alcântara Galvão e, como assistente da acusação, atua o advogado Aparecido Gonçalves. A defesa do réu está a cargo dos advogados Valdomiro Vieira e Clebiane Fernandes Monteiro. Familiares do réu e da vítima também acompanharam os trabalhos. A primeira pessoa que prestou depoimento foi a mãe da vítima. Ela falou como informante (não presta compromisso de dizer a verdade, devido ao parentesco com a vítima) da acusação. A mãe falou sobre a filha e disse que não aprovava o relacionamento dela com o ex-delegado e confirmou que a relação entre os dois era conturbada. A delegada que presidiu o inquérito na Corregedoria da Polícia Civil foi a segunda pessoa ouvida, a primeira como testemunha de acusação. Ela afirmou que a Corregedoria do órgão tem o dever de realizar as investigações e conduzir o inquérito sempre que há indícios da participação de integrante da Polícia Civil em algum crime. Ela respondeu perguntas sobre as investigações realizadas na Corregedoria. O médico legista que realizou a perícia, através de fotos, no ferimento causado pelo disparo da arma de fogo foi a terceira pessoa a ser ouvida. Ele foi arrolado como testemunha de acusação. Em seu relatório, o médico concluiu que o disparo foi efetuado à distância, mas afirmou não poder precisar metricamente essa distância. A quarta pessoa a ser ouvida foi uma perita criminal que participou das perícias do caso. Ela é uma testemunha comum à acusação e à defesa. A perita participou da reconstituição do crime. Acusação e defesa a questionaram sobre as manchas de sangue no carro do réu, sobre características da ferida na cabeça da vítima e sobre os procedimentos realizados durante a fase de investigação. A quinta pessoa a ser ouvida, como informante, era amiga da vítima. Ela e A.L.S. já moraram juntas. A informante falou sobre seu convívio com vítima. As testemunhas e informantes da defesa começaram a ser ouvidos às 19h. A primeira testemunha da defesa, a 6ª a ser ouvida no julgamento, foi um perito criminal aposentado, que prestou consultoria para a defesa do réu. A sétima pessoa a prestar depoimento é a atual namorada do réu. Ela foi ouvida como informante da acusação. Eles namoraram antes e depois do relacionamento do réu com a vítima. Ela falou sobre a personalidade do acusado, sobre algumas ocasiões em que esteve em contato com a vítima e negou que o réu a tenha agredido alguma vez. A ex-esposa do réu foi a oitava pessoa a ser ouvida durante o dia de hoje. Ela também foi ouvida como informante. A mulher falou sobre a personalidade do ex-marido e afirmou que nunca sofreu qualquer ato de violência por parte do réu. A última pessoa arrolada pela defesa, como informante, é uma ex-namorada do réu. Ela esteve com o réu no dia anterior ao fato e afirmou que ele era uma pessoa atenciosa.


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