Testemunhas e vítimas são ouvidas sobre queda do viaduto
O juiz Marcos Henrique Caldeira Brant, titular da 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte, ouviu hoje, 7 de outubro, mais duas vítimas e 15 testemunhas de acusação do processo sobre a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, ocorrida em 14 de junho de 2014.
Algumas das testemunhas, por terem sido relacionadas pelo inquérito como indiciadas, foram ouvidas como informantes. Entre as pessoas ouvidas hoje estavam operários, encarregados e moradores do condomínio vizinho ao viaduto que desabou.
Os depoimentos tomados hoje destacaram a existência de incoerências nos projetos e a dificuldade experimentada pelos operários, para além do esperado em circunstâncias similares, em retirar as escoras (o chamado “descimbramento”) no dia em que o pilar cedeu.
A acusação está a cargo do promotor Maurício Mattar; e oito advogados defendem os acusados. Os réus vinculados à construtora Cowan são defendidos pelos advogados Luiz Carlos Abrita e Guilherme Augusto Gonçalves Machado. Já os acusados vinculados à construtora Consol são defendidos pelos advogados Leonardo Augusto Marinho Marques e Glaucus Leonardo Veiga Simas.
Cinco dos onze réus estiveram presentes e acompanharam os depoimentos na audiência, que começou por volta de 9h e foi até 17h40.
Um dos funcionários da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) é defendido pelos advogados Leonardo Costa Bandeira e Ernani Pedro do Couto. Um outro servidor da autarquia é defendido pela advogada Sandra de Moraes Ribeiro. Já o advogado Felipe Martins Pinto foi constituído pelo então secretário de obras da prefeitura, à época dos fatos.
A próxima audiência será realizada no dia 21 de outubro, às 9h, no Fórum Lafayette. Veja o andamento do processo neste link.